Atualidade da vida enteógena

  É profundamente excitante e fértil o fato de que o xamanismo, as técnicas arcaicas do êxtase , na feliz definição de Elíade, estejam novamente em destaque em nossos dias. Desde as incursões às selvas sul-americanas de alguns botânicos e etnógrafos do século passado, que a comunidade científica vem demonstrando um crescente interesse pela contribuição que as plantas psico-ativas podem dar, tanto para estabeler uma cartografia da consciência, quanto para a solução dos grandes enigmas

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A Consciência da Expansão

Silva Sá, Domingos Bernardo G. “Ayahuasca, a consciência da expansão. Discursos sediciosos. Crime, Direito e Sociedade. Rio de Janeiro Instituto Carioca de Criminologia. Ano 1, nº 2, 2º sem. 1996, pp. 145-174.   Ayahuasca – A consciência da expansão *DOMINGOS BERNARDO GIALLUISI DA SILVA SÁ*   O presente trabalho resulta dos pareceres que apresentei ao conselho Federal de Entorpecentes  CONFEN, sobre o uso da bebida denominada ayahuasca, conhecida no Brasil, com os nomes de Daime

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Cannabis – Cronologia

Há muitos mistérios que envolve a verdadeira data de origem dessa planta. O que os estudiosos afirmam é que a Cannabis se originou em algum lugar da Ásia Central, antes de se espalhar e diversificar por todo o planeta. Pesquisas indicam que os seres humanos encontraram no final da Era Glacial, aproximadamente 12 mil anos atrás. Acredita-se que a família Cannabaceae (Cannabaceae é uma família botânica de Angiospermas, ou seja, plantas com flores. Um dos

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Vinho das Almas

  A Bebida Sacramental Ayahuasca, é fruto da decocção do cipó Banisteriopsis Caapi e a folha Psycotria Viridis. É também conhecida por Yagé, Caapi, Nixi Honi Xuma, Oasca, Vegetal, Santo Daime, etc. Seu nome mais conhecido, AYAHUASCA é de origem quechua, que significa “Liana (Cipó) dos Espíritos “. É chamada também de ” O Vinho da Alma ” ou “Pequena Morte”. Era utilizada pelos povos pré colombianos, incas, e muito utilizada pelos índios da Amazônia.

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Ayahuasca na tradição Shipibo

  O xamã peruano *Dom Mateo* fala da sua iniciação como curandeiro e da sua missão com grupos que estão no estudo da Ayahuasca. Este depoimento foi gravado em fevereiro de 1997, na casa de *Léo Artése*, cidade de São Paulo, durante a primeira viagem do xamã ao Brasil. “Meu nome é *Mateo Arévalo Maipsa*, tenho 43 anos e sou membro de uma comunidade nativa, de indígenas peruanos, Shipibo-Conibo. Em minha vida ancestral, fui conhecedor

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