Os Eclipses na Astrologia
Os eclipses são fenômenos relacionados com a dança do Sol, a Terra e a Lua, conhecidos desde sempre pela força com que se manifestam desde um ponto de vista visual e por mexerem com a dinâmica tabu da dinâmica da Luz (razão, consciência) com a Sombra (emoções, inconsciente).
O seu impacto pode se classificar de escandaloso em relação a normalidade da sucessão dos dias e noites na Terra. O eclipse solar, quando acontece de dia, de repente faz do dia, noite por alguns minutos. O eclipse lunar da Lua Cheia quando acontece de noite, de repente vai apagando o brilho encantado da Lua Cheia por umas horas. Por isto, eles sempre foram respeitados e por muitos povos temidos. Mais quando sempre que aconteciam eram acompanhados de desgraças ou de acontecimentos negativos envolvendo os mandatários e os povos onde eram vistos. Os povos antigos os temiam e cada um de seu jeito os relacionavam com presságios de fatalidades e desgraças.
Na atualidade, quiçá devido ao conhecimento do que acontece na cena dos eclipses descrito em detalhes pela Astronomia, os eclipses deixaram de ser temidos e ao contrário viraram show celestial transmitido ao vivo pelas redes, meios de comunicação e mídias sociais. Mas, no meio astrológico eles continuam sendo respeitados porque se tem comprovado que para certas pessoas e localidades eles podem ter desdobramentos negativos se não se processarem à altura seus desdobramentos energéticos segundo o posicionamento deles nos mapas natais de pessoas ou de cidades, países. Mas na frente desenvolveremos com mais detalhes os possíveis desdobramentos dos eclipses em nossas vidas.
Significado Astrológico dos eclipses
Ao estudarmos os desdobramentos dos eclipses em nossa vida, o primeiro a ser observado é que neles estão envolvidos o Sol, a Lua e a Terra. O Sol representa a Consciência, o Centro, a Vida, o poder, o pai, e as autoridades, as pessoas com o signo de Leão ativado; já por outro lado a Lua representa o Inconsciente, as Emoções, a Família, o Lar, o Povo, as Mulheres, as pessoas sensíveis, as crianças, as pessoas com o signo de Caranguejo ativado em seus mapas natais. Quer dizer os eclipses mexem profundamente nas pessoas e suas vidas, assim como na vida dos animais e plantas, na natureza e no clima.
Tanto no Eclipse solar como no lunar a Terra, o Sol e a Lua estão alinhados o que potencializa ao máximo a relação entre eles desde um ponto de vista astrológico. Sempre que os planetas estão ligados por aspectos exatos a interação deles chega a seu máximo e os desdobramentos nas nossas vidas são os mais fortes especialmente quando estão envolvidos os aspectos de conjunção (Lua Nova – Eclipse Solar) e oposição (Lua Cheia – Eclipse Lunar). Observe que a cada eclipse acontece uma mistura profunda do poder e a energia do Sol e da Lua, da Luz (Sol) com a Sombra (Lua), da razão (Sol) com as emoções (Lua), da consciência (Sol) com a inconsciência (Lua).
Para estudar os efeitos dos Eclipses na vida de uma pessoa deverá estudar:
- a casa astrológica em que acontece (Eclipse Solar) ou o eixo de casas (Eclise lunar);
- os aspectos astrológicos da posição do eclipse com os planetas natais, cúspides de casas ou pontos especiais;
- levantar quando os planetas em trânsito pelo período de seis meses ativam este ponto;
- observar se pessoas com este ponto ativado no seu mapa estão em relacionamento íntimo com a pessoa;
- para entender o eclipse e sua força estude o mapa do eclipse: signo e casa em que se encontra, e aspectos com os planetas em trânsito.
Os eclipses ressaltam os assuntos e características dos signos onde ocorrem e revelam também as influências dos planetas que fazem aspectos ao Sol e a Lua.
Um eclipse pode afetar a pessoa de acordo com a posição em que caem o Sol e a Lua em seu mapa natal. A pessoa deverá avaliar como o Sol e a Lua no eclipse impactam seu mapa.
O grau zodiacal em que aconteceu o Eclipse é sensivel a ativações durante o período de 6 meses pelo trânsito nos signos dos planetas rápidos especialmente Marte. Cada vez que a própria Lua, Mercúrio, Vênus, Marte passar por este grau os efeitos do Eclipse são reativados. O trânsito de Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão sobre o grau do Eclipse deverá ser observado também.
Todo eclipse determina um divisor de astral, um novo ciclo. Ele pode representar uma oportunidade de renovação, de renascimento de limpeza em nossas vidas. Revisão do vivido, em relação ao que queremos para o futuro imediato.
Orientação: É recomendável durante os eclipses uma atitude de resguardo, enriquecida por atividades como introspecção, auto observação, meditação, reflexão. Assim poderão se perceber autossabotagens, condicionamentos negativos, emaranhamentos, amarras, obsoletos modos de pensar ou de sentir que se tornaram nocivos. Ao mesmo tempo se poderá tomar medidas corretivas, curativas e reorientar os planos e metas na direção que se quer andar.
Eclipse solar (a Lua eclipsa o Sol) – Lua nova
Como o eclipse solar acontece em uma Lua Nova, o seu significado principal é o recomeço, o sinal de algo que finaliza e dá lugar a algo novo.
A Lua, que representa o passado, as emoções, a família se coloca na frente do Sol vista desde a Terra e o eclipsa. Isto significa que será um período em que as emoções se sobrepõe a consciência e a vitalidade (o Sol). Por isto questões emocionais podem ganhar força, e a saúde em geral poderá estar debilitada, abatida, cansada.
O eclipse do Sol pode simbolizar também a diminuição no período da vitalidade, da força, do poder pessoal, da consciência (Sol). Pode se sentir uma espécie de depressão ou baixo astral que podem enfraquecer a saúde e a vontade para realizar os propósitos e metas pessoais.
Orientação: observe como anda sua vida pessoal, familiar, como está seu lar, como anda se relacionando com suas emoções especialmente nos assuntos da casa onde caia o eclipse.
Eclipse lunar (a Terra eclipsa a Lua) – Lua cheia
Como o eclipse lunar acontece em uma Lua Cheia, o seu significado principal tem a ver com questões telúricas mexendo com o apogeu de processos. Durante o eclipse da Lua as emoções e sentimentos podem se emaranhar de negatividades ao ponto de embaralhar o comportamento e o que se sente. A pessoa poderá se alterar, se sentir confusa, paranoica, nostálgica, saudosa. Questões do passado mal resolvido ou da família podem se revelar.
Orientação: observe como andam seus projetos, suas atividades, como anda se relacionando com sua vontade de fazer acontecer especialmente nos assuntos das casas onde estejam o Sol e a Lua. Resolva o que do passado ou do setor familiar, pessoal está requerendo uma atenção especial e resolva.
Os eclipses e as casas
- Eixo das Casas 1 e 7: O eu, os começos, o corpo, o outro, as parceiras, os relacionamentos.
- Eixo das Casas 2 e 8: Finanças, valores pessoais, gostos, transformações, segredos, o oculto, sexo.
- Eixo das Casas 3 e 9: Comunicações, relações, estudos, relação com irmãos, necessidade de aprendizado, expansão viagens.
- Eixo das Casas 4 e 10: vida privada, família, carreira, prestígio, ambições.
- Eixo das Casas 5 e 11: Amores, filhos, grupos, projetos para o futuro, amigos, grupos.
- Eixo das Casas 6 e 12: Saúde, trabalho, cotidiano, questões psicológicas, astrais.
Eclipses no fim de 2019
Eclipses em 2020
Mais perto das datas escrevo sobre estes próximos eclipses:
Eclipses a partir de 2021
A palavra “eclipse” provém do latim “eclipsis”, que vem do grego écleipsis, que significa “desaparecimento”, “ocultação”.
Um eclipse acontece sempre que um corpo entra na sombra de outro e aparenta desaparecer totalmente ou parcialmente. Quando a Lua entra na sombra da Terra (Lua Cheia), acontece um eclipse lunar. Quando a Terra é atingida pela sombra da Lua (Lua Nova), acontece o eclipse solar.
Tipos de Sombra
A sombra que um corpo celeste provoca em outro quando estão alinhados incluindo a Terra pode ser divida em três tipos segundo a intensidade da falta de luz do corpo que eclipsa visto desde a Terra:
Umbra: é a sombra mais escura e a que provoca os eclipses totais. Nesta região de sombra, não se recebe luz em nenhum de suas partes do Sol.
Penumbra: é a sombra mais leve, tem raios de Sol que não chegam, mas tem outros raios do Sol que chegam, assim a sombra não é completa e se forma o que é chamado de Penumbra..
Antumbra: é a parte da sombra a continuação da Umbra. As linhas que delimitam a Umbra se encontram e continuam criando uma nova região onde tem raios do Sol que não chegam, mas tem outros que chegam.
Veja no caso da Sombra da Lua no caso do Eclipse solar
nota: veja a seguir na página as figuras dos eclipses solares e lunares que vai conseguir entender.
Eclipse solar (Sol eclipsado pela lua – Lua Nova)
Quando o Sol ilumina a Lua se definem três regiões de sombra:
- umbra: região da sombra que não recebe luz de nenhum ponto do Sol.
- penumbra: região da sombra que recebe luz de alguns pontos do Sol.
- antumbra: continuação da umbra. Região que recebe luz de alguns raios do Sol
O eclipse do Sol
Os Eclipses do Sol só podem ocorrer quando a Lua está perto de um de seus dois nós orbitais durante a fase da Lua Nova. É então quando as sombras penumbral, umbral ou antumbral da Lua varram a superfície da Terra, produzindo o eclipse nas regiões da Terra por onde pssam alguma destas regiões de Sombra. Existem quatro tipos de eclipses solares segundo o tipo de Sombra que visite a região:
- Parcial: A sombra penumbral da Lua se projeta e anda pela Terra (as sombras umbral e antumbral não tocam a Terra)
- Anular: A sombra antumbral da Lua se projeta e anda pela Terra (a Lua está muito longe da Terra para cobrir completamente o Sol)
- Total: A sombra umbral da Lua se projeta e anda pela Terra (a Lua está perto o suficiente da Terra para cobrir completamente o Sol). Pelos lugares da Terra por onde passa é que se vê o eclipse total do Sol.
- Híbrido: a sombra umbral e antumbral da Lua se projetam e andam pela Terra (o eclipse parece anular e total ao longo de diferentes seções de seu caminho). O eclipse híbrido também é conhecido como eclipse anular-total e muitos o chamam simplesmente de eclipse total.
No caso da Lua se encontrar no seu apogeu (máxima distância da Terra) a Sombra que barre a Terra é a Antumbra o que provoca o Eclipse anular.
Os eclipses solares são visíveis apenas por um seleto número de observadores que se encontram na região da Terra atingida pela sombra da Lua (seja a umbra, a antumbra ou a penumbra).
Tempo máximo de 7 1/2 minutos
Durante um eclipse solar total, a umbra da Lua na Terra tem sempre menos que 270 km de largura. Como a sombra se move a pelo menos 34 km/min para Leste, devido ao movimento da Lua em torno da Terra, o máximo que um eclipse dura é de 7 1/2 minutos.
Caminho do eclipse
Portanto um eclipse solar total só é visível, se o clima permitir, em uma estreita faixa sobre a Terra, chamada de caminho do eclipse. Em uma região de aproximadamente 3000 km de cada lado de onde se observa o Eclipse total, o que se vê é um eclipse parcial.”
Comprove como é simples o cálculo do tempo que dura um eclipse em uma determinada região:
A Lua se move aproximadamente 12° por dia, para leste, em relação ao Sol (360°/29,5 dias= 12°/dia), o que implica numa velocidade de:
A velocidade de um ponto da superfície da Terra devido à rotação para leste da Terra é,
Como a velocidade da Lua no céu é maior do que a velocidade de rotação da Terra, a velocidade da sombra da Lua na Terra tem o mesmo sentido do movimento (real) da Lua, ou seja, para leste. O valor da velocidade da sombra é, grosseiramente, . Cálculos mais precisos, levando-se em conta o ângulo entre os dois movimentos, mostram que a velocidade da Lua em relação a um certo ponto da Terra é de pelo menos 34 km/min para leste. A duração da totalidade do eclipse, em um certo ponto da Terra, será o tempo desde o instante em que a borda leste da umbra da Lua toca esse ponto até o instante em que a borda oeste da Lua o toca. Esse tempo é igual ao tamanho da umbra dividido pela velocidade com que ela anda, aproximadamente,
Na realidade, a totalidade de um eclipse dura no máximo 7 1/2 minutos.
Anel de diamante
Um eclipse solar total começa quando a Lua alcança a direção do disco do Sol, e aproximadamente uma hora depois o Sol fica completamente atrás da Lua. Nos últimos instantes antes da totalidade, as únicas partes visíveis do Sol são aquelas que brilham através de pequenos vales na borda irregular da Lua, um fenômeno conhecido como “anel de diamante”, já descrito por Edmund Halley no eclipse de 3 de maio de 1715.
Durante a totalidade, o céu se torna escuro o suficiente para se observar os planetas e as estrelas mais brilhantes. Após a fase de “anel de diamante”, o disco do Sol fica completamente coberto pela Lua, e a coroa solar, a atmosfera externa do Sol, composta de gases rarefeitos que se estendem por milhões de km, aparece. Note que é extremamente perigoso olhar o Sol diretamente. Qualquer exposição acima de 15 segundos danifica permanentemente o olho, sem apresentar qualquer dor!
Eclipse Lunar (eclipsado pela Terra – Lua cheia)
O eclipse lunar
- Total: a Lua cheia entra na umbra da Terra
- Parcial: a Lua cheia se movimenta entre a umbra e a Penumbra.
- Penumbral – A Lua Cheia se movimenta pela penumbra da Terra.
Todo ano ocorrem de 2 a 7 eclipses.
Vejamos por exemplo os eclipses de 2019 quando tivemos 5 eclipses, nas seguintes datas:
ECLIPSE SOLAR LN – 05/01 em Capricórnio (Lua nova em Capricórnio)
ECLIPSE LUNAR LC – 21/01 em Leão (Lua Cheia a 0º de Leão, Nodo norte a 26º de Caranguejo)
ECLIPSE SOLAR LN – 02/07 em Caranguejo (Lua nova em Caranguejo)
ECLIPSE LUNAR LC – 16/07 em Capricórnio (Lua Cheia em Capricórnio)
ECLIPSE SOLAR LN – 26/12 em Capricórnio (Lua nova em Capricórnio)
nota: Como os nodos demoram entorno de um ano e meio em um signo. Acontece que os eclipses solares sucessivos aconteçam em signos complementares.
Eclipse penumbral da Lua
Um eclipse penumbral da Lua acontece se a Lua passa somente na penumbra. O eclipse penumbral é difícil de ver diretamente com o olho, pois o brilho da Lua permanece quase o mesmo.
Eclipse parcial da Lua
Um eclipse parcial da Lua acontece quando somente parte dela passa pela umbra, e resto passa pela penumbra.
Eclipse total da Lua
“Um eclipse total da Lua acontece quando a Lua fica inteiramente imersa na umbra da Terra.
Um eclipse total é sempre acompanhado das fases penumbral e parcial.
Durante a fase total, a Lua aparece com uma luminosidade tênue e avermelhada. Isso acontece porque parte da luz solar é refractada na atmosfera da Terra e atinge a Lua. Porém essa luz está quase totalmente desprovida dos raios azuis, que sofreram forte espalhamento e absorção na espessa camada atmosférica atravessada.
Um eclipse lunar ocorre quando a Lua entra na sombra da Terra. À distância da Lua, 384 mil km, a sombra da Terra, que se estende por 1,4 milhões de km, cobre aproximadamente 3 luas cheias. Em contraste com um eclipse do Sol, que só é visível em uma pequena região da Terra, um eclipse da Lua é visível por todos que possam ver a Lua. Como um eclipse da Lua pode ser visto, se o clima permitir, de todo a parte noturna da Terra, eclipses da Lua são muito mais frequentes que eclipses do Sol, de um dado local na Terra.
Duração do eclipse lunar
A duração máxima de um eclipse lunar é 3,8 hr, e a duração da fase total é sempre menor que 1,7 hr.
Temporada de Eclipses
Se o plano orbital da Lua coincidisse com o plano da eclíptica, um eclipse solar ocorreria a toda Lua nova e um eclipse lunar a toda Lua cheia. Entretanto, o plano está inclinado 5,2 ° e, portanto, a Lua precisa estar próxima da linha de nodos (cruzando o plano da eclíptica) para que um eclipse ocorra.
O sistema Terra-Lua orbita o Sol e duas vezes por ano a linha dos nodos está alinhada com o Sol e a Terra. Estas são as temporadas dos eclipses, quando os eclipses podem ocorrer. Quando a Lua passar pelo nodo durante a temporada de eclipses, ocorre um eclipse.
Como a órbita da Lua gradualmente gira sobre seu eixo (com um período de 18,6 anos de regressão dos nodos), as temporadas ocorrem a cada 173 dias, e não exatamente a cada meio ano.
A distância angular da Lua do nodo precisa ser menor que 4,6° para um eclipse lunar, e menor que 10,3 ° para um eclipse solar, o que estende a temporada de eclipses para 31 a 38 dias, dependendo dos tamanhos aparentes e velocidades aparentes do Sol e da Lua, que variam porque as órbitas da Terra e da Lua são elípticas, de modo que pelo menos um eclipse ocorre a cada 173 dias.
Entre dois e sete eclipses ocorrem anualmente. Em cada temporada usualmente acontece um eclipse solar e um anular, mas podem acontecer três eclipses por temporada, numa sucessão de eclipse solar, lunar e solar novamente, ou lunar, solar e lunar novamente. Quando acontecem dois eclipses lunares na mesma temporada os dois são penumbrais. As temporadas de eclipses são separadas por 173 dias [(1 ano – 20 dias)/2].
Por que acontecem os eclipses?
Linha dos Nodos
“A figura representa as configurações Sol-Terra-Lua para as fases Nova e Cheia em quatro lunações diferentes, salientando os planos da eclíptica (retângulo maior) e da órbita da Lua (retângulos menores).
Observe que o plano da órbita da Lua em torno da Terra não é o mesmo plano que o da órbita da Terra em torno do Sol.
Nas lunações (a) e (c), as fases Nova e Cheia acontecem quando a Lua está um pouco acima ou um pouco abaixo da eclíptica, e não acontecem eclipses.
Nas lunações (b) e (d) as fases Nova e Cheia acontecem quando a Lua está nos pontos da sua órbita em que ela cruza a eclíptica, então acontece um eclipse solar na Lua Nova e um eclipse lunar na Lua Cheia.
5,2 ° – inclinação da órbita da Lua
O plano da órbita da Lua está inclinado 5,2 ° em relação ao plano da órbita da Terra.
É por isso que só ocorrem eclipses:
- quando a Lua está na fase de Lua Cheia ou Nova;
- e quando o Sol está sobre a linha dos nodos, que é a linha de intersecção do plano da órbita da Terra em torno do Sol com o plano da órbita da Lua em torno da Terra.”
A Frequência dos Eclipses
Todo ano ocorrem de 2 a 7 eclipses.
A frequência de ocorrência dos eclipses depende:
- da posição entre os planos orbitais lunar e terrestre, da posição da Lua ao longo de sua órbita em termos da sua proximidade ou coincidência com os pontos nodais
- da distância da Lua e do Sol para com a Terra.
A visibilidade dos eclipses do Sol é menor do que a dos eclipses lunares porque os eclipses da Lua são visíveis por todos os observadores que têm a Lua acima do horizonte e já os eclipses do Sol serão visto por onde se movimentar a Sombra da Lua na Terra.
Por outro lado, a frequências dos eclipses solares é maior. Observe as imagens anteriores para tenha uma noção da diferença entre as frequências com que eles ocorrem. Para que ocorra um eclipse lunar é necessário que a Lua penetre no cone de sombra da Terra – região representada pelo arco AB da órbita da Lua. Já os eclipses solares vão acontecer quanto a Lua estiver na região CD, claramente maior que AB. Assim, de maneira simples, vemos que a quantidade de eclipses do Sol deve ser maior que a dos eclipses a Lua.
Movimento e ciclo dos nodos
Os Nodos Lunares se movem em sentido retrógrado a sucessão dos signos no Zodíaco. O ciclo dos Nodos é de 18.6 anos e o seu movimento diário aproximado é de 3’ de arco. Um nodo demora em torno de um ano e meio para percorrer um signo.
Período de Saros
O Sol e o nodo ascendente ou descendente da Lua estão na mesma direção uma vez cada 346,62 dias. Dezenove de tais períodos (=6585,78 dias = 18 anos 11 dias) estão próximos em duração a 223 meses sinódicos. Isto significa que a configuração Sol-Lua e os eclipses se repetem na mesma ordem depois deste período. Este ciclo já era conhecido pelos antigos Babilônios, e por razões históricas, é conhecido como Saros, que significa repetição em grego.
Nem na década de 2020 a 2030 ocorrerá um eclipse solar total visível no Brasil.
A sequência dos eclipses se repete na mesma ordem a cada 18 anos, 11 dias e 8 horas. Esse intervalo de tempo é denominado “Período de Saros“.
O Período de Saros contém 70 eclipses dos quais 41 são solares e 29 são lunares.
Nesse período ocorrem:
- no máximo 7, cinco eclipses solares e dois eclipses lunares
- ou quatro solares e 3 lunares.
fontes:
http://astro.if.ufrgs.br/eclipses/eclipse.htm
© Kepler de Souza Oliveira Filho & Maria de Fátima Oliveira Saraiva