Sandra Ingerman
Ao redor do mundo e através de muitas culturas, uma pessoa que lida com o aspecto espiritual da doença é um xamã. Cabe a ele diagnosticar e tratar as doenças, lidar com informações divinas, se comunicar e interagir com o mundo-espírito e, ocasionalmente, agir como condutor psíquico, ou seja, uma pessoa que ajuda as almas a cruzar os confins para o outro mundo.
A palavra Shaman, originária na tribo tungus da Sibéria, aplica-se tanto à homens quanto à mulheres. Através de jornadas, um xamã vai buscar auxílio e informação para ajudar um paciente, família, amigos ou a comunidade.
Geralmente, um xamã usa instrumentos de percussão ou, com menos frequência, psicoativos para entrar num estado alterado de consciência.
Um xamã distingue-se de outros curadores pelo uso da jornada. Provas de jornadas xamânicas são encontradas na Sibéria, Lapônia, partes da Ásia, África, Austrália e entre nativos das Américas do Norte e Sul.
Muitos de nós aventuram-se num caminho espiritual para experimentar e perceber mais a vida, do que somos capazes, baseados somente na lógica. Para realizar isto, usamos nossas funções do hemisfério cerebral direito. Devemos nos abrir para nossa intuição. Devemos usar nossos sentidos para perceber a realidade de uma maneira diferente. Devemos ver, ouvir, sentir e cheirar de um lugar diferente dentro de nós mesmos. E quando aprendemos a expandir todos os nossos sentidos, podemos então adentrar o mundo do xamã.