Maria Sabina

Nasceu em Oaxaca, no Mexico em 1896 e viveu até 1985. Esta mazateca é conhecida mundialmente pelo seu trabalho com Teonanácatl (Psilocybe Mexicana), o cogumelo milenar dos índios mexicanos, conhecido como ” Carne de Deus”. Ela utilizava os cogumelos sagrados na cerimônia chamada ” Velada”. Diz-se que Teonanácatl, tem o poder de curar todas as doenças e também proporciona força mística que dá ao xamã, o poder da linguagem, ou seja, o cogumelo fala pela

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Pau Falante

Meditem no uso da palavra. No poder da palavra. No quanto as pessoas retém energia na garganta. O Pau-Falante é utilizado especificamente por nativos norte-americanos. Trata-se de um pedaço de pau consagrado para que se apresente o “Sagrado Ponto de Vista ” Neste ritual não pode ser utilizada nenhuma palavra que não represente a verdade. Só fala quem estiver com o pau-falante na mão, os demais permanecem em silêncio.  É uma forma de honrar a

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Iboga

Por Bia Labate Afrique Aterrizei no aeroporto de Yaounde, capital dos Camarões, com o objetivo de coletar dados sobre uma misteriosa raiz africana a qual se atribui fortes propriedades terapêuticas. A primeira sensação, o bafo quente e pegajoso, é de familiaridade. Os pagne, roupas tradicionais usadas pelos negros, fazem-nos sentir por um momento em Salvador mas logo se percebe que não é bem “a mesma coisa”. Bastam poucas horas para que todas os nossos referencias

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Jurema – Conclusão

  Bem no centro de um cômodo (de uma sala) (42) totalmente vazio de móveis, encontra-se a mesa de jurema. Sobre um pano estendido no chão, são colocados cachimbos (chamados de caqui e que serão usados de modo invertido para defumação), cruz de madeira, terço metálico, velas, garrafão com poncho de maracujá, cuias (cabaça), aribé da jurema (cuia grande com jurema – também chamada de anjucá), vidrinho com mel, pequena imagem de uma santa, fumo,

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Jurema entre os índios do nordeste

É a partir do momento que os grupos indígenas da região referida pelos etnólogos como nordeste etnográfico começam a ser pesquisados de forma sistemática (a partir da década de 80 deste século), que um debate sobre a jurema se viabiliza inclusive com tentativas de generalizações.  Entre Pernambuco e Bahia, passando por Alagoas e Sergipe, encontramos recentemente algumas descrições de rituais indígenas que parecem integrados no chamado complexo da jurema (10). Diferente da imagem da Cabocla

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