Xamã por Mircea Elíade

  *Colaboração : Winner Chiu* Mircea Eliade – Mitos, Sonhos e Mistérios Capítulo V – Experiência sensorial e experiência mística entre os primitivos *(trechos)*   (…) Uma pessoa torna-se xamã por: 1) vocação espontânea (chamamento ou eleição); 2) transmissão hereditária da profissão xamânica e 3) por decisão pessoal ou, mais raramente pela vontade do clã. Mas independentemente do método de seleção, um xamã só é reconhecido como tal no fim de uma dupla instrução: 1)

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Três Regiões – Zonas Cósmicas

  A árvore cósmica é essencial ao xamã. Faz seu tambor cerimonial da madeira da árvore. Elíade narra que segundo lenda siberiana os deuses usam a árvore como para engatar seus cavalos, porque fazem a coluna do mundo. A árvore conecta também as três regiões cósmicas. As raízes (o mundo subterrâneo), o tronco  (intermediário), as copas (superior). Ela é vista também como a árvore da vida e do imortalidade É interessante destacar que nas diversas

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A Terra está Viva

  Estudando os ciclos da vida, quero compartilhar importantes anotações: A Terra está viva. Os ciclos dos elementos nutritivos do solo e o movimentos das águas e dos oceanos comparam-se a circulação sanguínea. A natureza tem a sua vida, com a suas diferentes manifestações, o bom tempo, a chuva, o nevoeiro, a neve. As estações se sucedem A Primavera, o Verão, o Outono e o Inverno.  Todas as mudanças que elas provocam são uma linguagem

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Terra

  A natureza é o lugar que mais recebemos insights xamânicos. A Mãe Terra tem vida.. Nós, somos parte dessa vida. Nossos corpos são compostos dos mesmos minerais que suprem o corpo da Mãe-Terra. Nosso espírito e alma é uma parte dela também. Ela nos recebe à cada vida e acolhe nossa carne à cada morte. Quando nosso corpo físico morre e começa a decompor-se, ela reabsorve os minerais de nosso corpo. Os líquidos do

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Linguagem Indigena do corpo

  O corpo é um dos meios que definem a nossa individualidade social e étnica. Por isso, o corpo através de vestimentas, adornos, tatuagens, comunicam mensagens, falam. Os índios encontrados pelos portugueses à luz do descobrimento estavam nus. Este nativo brasileiro, no seu estado de pureza, desconhecia o pudor, tomada esta palavra na pura acepção adotada pelo homem branco. Precisando viver identificado com a selva, sente que o estado de nudez o tornava mais saudável,

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